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quarta-feira, 18 de maio de 2011

Marcha Nupcial - n.º 246











Mendelssohn era filho do banqueiro Abraham Mendelssohn e de Lea Salomon, e neto do filósofo Judaico-alemão Moses Mendelssohn, membro de uma família judia notável, mais tarde convertida ao cristianismo. Começou a compor aos nove anos (mais tarde mudou seu sobrenome para Mendelssohn Bartholdy).
Felix cresceu num ambiente de intensa efervescência intelectual. As maiores mentes da Alemanha foram visitas frequentes da sua família na casa em Berlim, incluindo a Wilhelm von Humboldt e Alexander von Humboldt. Sua irmã Rebecca casou com o grande matemático belga Lejeune Dirichlet.
Abraão renunciou a religião judaica, A família mudou-se para Berlim em 1811. Abraão e Lea tentam dar a Felix Mendelssohn, a seu irmão Paul, e as suas irmãs Fanny e Rebeca, a melhor educação possível. Sua irmã Fanny Mendelssohn (mais tarde, Fanny Hensel), se tornou conhecida pianista e compositora.
Mendelssohn era considerado uma criança prodígio. Começou lições de piano com a sua mãe aos seis anos, acompanhados por Marie Bigot. A partir de 1817, estudou composição com Carl Friedrich Zelter em Berlim. Escreveu e publicou o seu primeiro trabalho, um quarteto com piano, aos treze anos. Mais tarde teve aulas de piano do compositor e virtuoso Ignaz Moscheles, confessou em seu diário que ele tinha muito a ensinar-lhe. Moscheles foi grande colega e amigo ao longo da vida.
Charles Rosen, em seu livro A Geração Romântica deprecia Mendelssohn como "kitsch religioso", essa opinião reflecte um contínuo desprezo pela estética musical por parte de Richard Wagner e seu seguidores.
Na Inglaterra, a reputação de Mendelssohn manteve-se elevada durante muito tempo. A Rainha Victoria demonstrou o seu entusiasmo, quando no Crystal Palace foi construída em 1854, uma estátua de Mendelssohn.

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